sexta-feira, 18 de maio de 2012

Diario Policial

José Maria chega a Belém na manhã desta sexta-feira
Suposto mandante do assassinato do advogado Fábio Teles chega algemado em Belém e deve dar imediatamente seu depoimento a polícia

Chegou no final da manhã de hoje (18), por volta do meio dia, no aeroporto Internacional de Belém, José Maria Mendes Machado, suposto mandante do assassinato do advogado Fábio Teles Santos. José Maria foi preso na cidade de João Pessoa, na Paraíba. Ele é a sexta pessoa envolvida no crime a ser capturado pela polícia. Os outros cinco homens envolvidos foram presos em julho e agosto do ano passado. Com esta prisão, a Polícia Civil encerra as investigações acerca do caso. O crime ocorreu na noite de 21 de julho de 2011, na casa do advogado, na Travessa Brasil, aqui em Cametá. A vítima estava junto com o filho, quando foi chamado pelos pistoleiros, ao atender a porta foi executado com nove tiros: três na cabeça, três nas costas e outros três nas pernas e braços. Fábio Teles dos Santos não teve tempo para reagir. O filho dele está recebendo acompanhamento psicológico. Supostamente, o crime foi motivado por causa de ações trabalhistas ganhas e ajuizadas contra o mandante, o mineiro José Maria, mais conhecido como Zé Maria. A presidente de Comissão de Atividades Policiais da OAB-PA, a advogada Ivanilda Pontes, foi a primeira a ser comunicada da prisão. Ao ser avisado sobre a prisão, o presidente da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos, fez questão de agradecer ao delegado geral da Polícia Civil do Estado, Nilton Atayde, pelo esforço empreendido pela polícia para a prisão. Segundo Vasconcelos, desde o início desse caso, e mesmo fora da Ordem, no período da intervenção, ele estava acompanhando o caso. Assim mesmo a polícia, que em nenhum momento deixou de trabalhar até prender o suspeito. “No mesmo dia do assassinato o delegado destacou uma equipe para acompanhar o caso. Isso culminou com a prisão de vários envolvidos no caso em uma semana”, disse Jarbas. Para o presidente, ações como esta da Polícia Civil deve servir de exemplo para que nenhum caso fique sem solução. “Esse caso é emblemático para nós, como uma gravíssima violação das nossas prerrogativas, pois pela primeira vez na história do Brasil, um advogado, no estrito exercício de sua profissão, foi assassinado covardemente. Esse motivo revoltou e comoveu toda a classe advocatícia do estado.” “Esta seccional, como defensora árdua dos direitos e prerrogativas dos advogados e com o objetivo de zelar para que casos como esse não se repitam, louva a atitude e o empenho da polícia na punição exemplar de todos os envolvidos”, concluiu.


Fonte: Polícia Civil

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