quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A Deus Mestre Cupijó

Um legado inesquecível

Adeus ao grande mestre brasileiro
Um tumor maligno no pulmão pode ter sido a principal causa da morte de Joaquim Maria Dias de Castro, o Mestre Cupijó, ocorrida ontem em um hospital de Belém. Há pelo menos dois anos o músico considerado principal responsável pela divulgação e popularização do siriá vinha sofrendo dificuldades respiratórias e convivendo com as consequências de diabetes. Cupijó foi velado em Belém, mas o corpo enterrado em Cametá, município onde o músico nasceu, há 76 anos. 
Os últimos dias de Mestre Cupijó haviam sido atribulados. Recolhido em casa, praticamente havia deixado de tocar e de advogar, outra ocupação que possuía. Passava os dias lendo e escrevendo. Deixou farto material inédito, segundo o filho José Joaquim Dias. Uma crise respiratória fez com que fosse levad o ao hospital Santa Luiza, em Cametá duas semanas atrás. Exames mostraram que o músico estava com pneumonia. Como os antibióticos a serem tomados eram demasiados fortes, houve o aconselhamento para que Cupijó fosse transferido a Belém, onde foi detectada a presença de um tumor no pulmão.
“Era um câncer. Um dos pulmões já estava sem funcionar e o outro gravemente comprometido”, disse José Joaquim. O músico foi entubado para receber oxigênio, mas os familiares perceberam naquele momento que a batalha pela vida estaria perdida. Cupijó deixou seis filhos e 12 netos. Nascido no centro de Cametá, Cupijó começou a tocar com 12 anos, por influência do pai, também músico. Um ano depois, já tocava clarinete no “Jazz Batuta do Ritmo” e depois na centenária Banda Euterpe, fundada em 1874, onde o pai era maestro e regente.  
Cupijó faz parte de uma geração de músicos que ousaram transformar os ritmos populares do interior do Estado em sucessos radiofônicos, a partir da inserção de diversos elementos inovadores. Gente como Mestre Vieira, Pinduca e Mestre Verequete, para citar três exemplos.


Inventividade
No caso de Mestre Cupijó, o siriá foi o principal estilo trabalhado por ele. Enxertando elementos eletrificados, fez da música instrumental o carro-chefe de uma carreira que teve o auge na década de 1970, com a gravação de seis LPs, pelas então poderosas gravadoras Continental, Escorpião e Chantecler. A musicalidade de Cametá era a principal fonte de inspiração, mas Cupijó fez com que ela ultrapassasse barreiras continentais.
“O Cupijó é um dos “mestres” paraenses de maior importância pra tradição da cultura popular do nosso Estado. Sua composição chamada “Siriá” é um hino da música paraense. Tenho esperança que ele seja lembrado por ter contribuído diretamente para difusão da nossa música mundo afora”, disse a cantora Aíla ao saber da morte do músico. 
Reação semelhante teve o cantor e compositor Pinduca. “Tomara que outro carregue a bandeira do siriá como ele fez. É um ícone nesse sentido. Perdemos um grande músico e um grande colaborador da música do Pará”. 
“Ele tinha plena consciência do papel dele na música paraense”, diz o filho José Joaquim. Familiares e admiradores da música de Cupijó aprovaram um projeto na Lei Semear para digitalizar e, se possível, regravar os discos clássicos de Mestre Cupijó da década de 70. Doze músicas haviam sido selecionadas para o projeto.  Além disso, como praticamente não parara de produzir durante todos esses anos, Cupijó deixou várias composições escritas, mas ainda inéditas. É um acervo que pode e deve ser resgatado.
É uma grande referência para nossa música”, atesta a cantora Iva Rothe. “Um dia antes eu conversava com a Dona Onete (cantora) sobre carimbó e a importância de gente como Cupijó e Vieira, que pegam a música de uma localidade e fazem com que ela se torne universal. Fico triste com essa perda”. 
“Vamos perdendo esses mestres de nossa música, sem que muitas vezes a gente conheça profundamente a história deles, a trajetória. Muitos só tem gravações em LPs e isso vai sendo perdido. Agora, será apenas mais uma homenagem póstuma”, lamentou a jornalista Luciana Medeiros, diretora de um documentário sobre Mestre Vieira.  
Ao ter o corpo transportado para Cametá, Mestre Cupijó teve o desejo atendido. Apaixonado pelo rio Tocantins e pela tranquilidade que ainda encontrava no município, nunca se acostumara com a agitação de Belém. “Ele só ia à capital para tocar. Não gostava da vida agitada da cidade. Gostava da calmaria de Cametá”, diz Joaquim. Se o corpo fica sepultado no município, a música de Cupijó continuará a se espraiar mundo afora. Como convêm a um mestre.
(Diário do Pará)


Fonte: Diário do Pará

terça-feira, 25 de setembro de 2012

O Pará Perde Mestre Cupijó



Mestre Cupijó, cantor, compositor, escritor, advogado cametaense, morreu hoje em Belém, aos 76 anos. Lutava contra o câncer de próstata e era diabético. Estava internado em Belém e morreu com falência múltipla dos órgãos. O corpo vai ser transportado para Cametá hoje à tarde e vai ser velado no Clube Comercial de Cametá.

UM POUCO SOBRE O CANTOR: Mestre Cupijó foi um artista nato, completo e responsável por reinventar o Siriá e torná-lo conhecido no Brasil e no exterior. Também foi um dos mais importantes divulgadores de outras músicas folclóricas cametaenses, como o Banguê e o Samba de Cacete. Suas músicas se tornaram referência e foram gravadas e imortalizadas por cantores nacionais e internacionais como Fafá de Belém e o português Roberto Leal.

Homenagem ao "Mestre Cupijó"

VALORIZAR O QUE É NOSSO: é preciso homenagear o MESTRE CUPIJÓ

Volto a relembrar alguns nomes que avultam na cultura cametaense, sublinhando aqui que são realmente apenas alguns, repito, apenas alguns, na arte literária , na música e na pintura , nomes que, apear de seu alto valor e importância, há uma tendência de todos nós ao esquecimento.
Na literatura: Luis Barreiros, Juvenal Tavares, Ignácio Moura, Victor Tamer.
Na música, Job Melo, Serrão de Castro, e os Satiro de Melo : Benedito, Raimundo, Nazaré, Conceição, Izabel , Élio.
Na pintura: Veiga Santos,Andrelino Cota.
Os artistas acima citados, são falecidos.
Mas ficará na historia do Pará  este que agora na encontra-se na  eternidade e que se chama Joaquim Maria Dias de Castro, o nosso muito querido mestre Cupijó.
Chamo novamente a atenção porque temos o péssimo costume de não valorizar o que é nosso. Quem sabe comecemos a mudar essa situação, promovendo grande evento que destaque a produção vasta desse músico cametaense, filho de outro expoente, o professor Joaquim Serrão de Castro.
Mestre Cupijó formou uma banda de altíssimo nível, com um suíngue sensacional. Criou o siriá e reinou absoluto nas festas populares dos anos 60/70 no Baixo Tocantins. Apresentava-se em Cametá, Baião e Mocajuba. Cansei de vê-lo em ação no tradicional Festa de São João, na minha amada Cametá. Autodidata e de origem humilde, morreu pobre e desassistido, como tantos outros heróis paraenses.

Eternas Lembranças do Povo Cametaense!!!

domingo, 23 de setembro de 2012

Acidente de Moto com vitimas Fatais em Cametá


Mais um grave acidente, de moto, com vitimas fatais na BR 422, na madrugada dia (23/09) por volta de 04h40min, nas proximidades da subestação da Rede Celpa.
Dois motociclistas colidiram de frente e ambos morreram instantaneamente.
As duas jovens que vinham com um dos motociclistas estao internadas em estado grave no Hospital Regional de Cametá. Hoje pela manhã o helicóptero do Corpo de Bombeiros levou até a capital do estado as vítimas mais graves. Em vídeos amadores que circulam pela cidade é possível conferir a gravidade do acidente trágico onde se pode ver membros arrancados do corpo ou dilacerados devido ao forte impacto da colisão.
Acidentes dessa natureza nessa estrada que já possui o nada honroso apelido de "estrada da morte" não são raros. Festas em localidades afastadas do centro urbano são bastantes comuns da mesma forma que os acidentes.
Um da Vitima conhecido como "Careca" e outro rapaz vieram a óbito na hora.

As autoridade de cametá devem tomar alguma providencia com relação as festa no interior ou fixa sinalização como lombadas e faixas de perimitro de perigo.





Fonte: Cametá noticias

Eleiões em Cametá

Só 2 dos 4 candidatos a prefeito de Cametá tiveram o registro de candidatura deferido pela Justiça eleitoral (1ª instância). Guilherme Barros, o Tibério, do PPS, e Raimundo Coelho, do PSOL, pegaram cartão vermelho do juiz Aidison Souza, da 26ª ZE (Zona Eleitoral). Os impugnados podem recorrer ao TJ (Tribunal Regional Eleitoral) do Pará.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Informativo OAB

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

josias de jesus da silva souza
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Conselho Federal da OAB
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Racismo na UEPA? O Caso Daniela Cordovil.

 


Alunos acusam professora da Uepa de racismo

A professora Daniela Cordovil foi acusada por alunos da UEPA de racismo contra um vigilante da instituição.
Alunos da Universidade do Estado do Pará (Uepa) acusam a professora Daniela Cordovil, 34 anos, de ter cometido crime de racismo no início da noite desta sexta-feira (14), contra o vigilante Ruben Santos, responsável pelo portão central do Centro de Ciências Sociais e da Educação (CCSE) da universidade.
Em entrevista à reportagem do DOL, o estudante Paulo de Paula, 34 anos, matriculado no curso de Pedagogia da UEPA, afirmou que estava na frente do CCSE, quando ouviu a professora Daniela agredindo verbalmente o vigilante.
“Ela (Daniela Cordovil) chamou o trabalhador de macaco, burro e afirmou que ele era um palhaço vestido de vigilante. Eu vi esta cena e não tive como me conter. Chamei-a de racista e disse que ia chamar a polícia – como fiz. Ela chutou a minha perna e só não me agrediu mais porque as pessoas seguraram-na”, conta o estudante.
Ainda segundo relato do acadêmico de Pedagogia, a confusão teria iniciado quando a docente quis que duas pessoas entrassem na instituição para uma palestra, ação que não foi permitida pelo vigilante.
“O segurança não deixou as pessoas entrarem porque estava cumprindo ordens da direção do CCSE, que barrou a entrada de qualquer pessoa a partir das 18 horas na universidade. Ele (Ruben Santos) até falou que a professora poderia tentar que as pessoas entrassem pelo portão da Reitoria, mas ela continuou xingando”, afirma Paulo.
OUTRO LADO
Em entrevista ao jornal Diário do Pará, já na Central de Flagrantes da seccional de São Brás, a professora Daniela Cordovil falou que o motivo de toda a discussão teria sido a greve dos professores da UEPA e se defendeu da acusação do crime de racismo.
“Toda confusão aconteceu por conta de uma greve que possui pleitos infundados e vem atrapalhando a universidade desde a última quarta. Dois professores que são referências na minha área de pesquisa vinham dar uma palestra de graça pro meu grupo e seriam impedidos de entrar porque a coordenação do centro aderiu à greve. Então eu me revoltei com o porteiro e o chamei de macaco, mas não com conotação racista. Seria um contracenso pra mim, que sou estudiosa das religiões afro, falar algo assim. O que eu disse é que ele era um macaco no sentido de fazer tudo o que a direção queria, com uma obediência cega”, alegou a pesquisadora em Antropologia, que declarou estar arrependida de ter se alterado com o porteiro, uma vez que ele estava só seguindo ordens.
NA DELEGACIA
Após prestar depoimento e ter um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) lavrado contra si, a professora foi liberada pela polícia e responderá em liberdade pelo crime de injúria.
O estudante Paulo de Paula, mais cinco testemunhas e o representante do movimento União do Negro pela Igualdade (UNEGRO), Vanderlei Pinheiro, querem que Daniela Cordovil responda pelo crime de racismo, que é inafiançável.
“Achamos sim que houve crime de racismo e ela deve ser punida exemplarmente, justamente por ser professora e ter sido cometido dentro de uma universidade, espaço que deveria formar cidadãos para combater este tipo de crime”, acredita o representante do movimento negro.
A delegada Socorro Bezerra, responsável pelo caso, afirmou à reportagem do DOL que o vigilante Ruben Santos declarou uma estória um pouco diferente da contada pelo estudantes e assumida pela professora.
“Ele (Ruben) afirmou que foi chamado de burro e de palhaço. Isto se enquadra em crime de injúria comum, nem injúria racial é. São vocês da imprensa e os estudantes que estão aqui que estão dizendo que ele foi chamado de macaco. Se ele acrescentar isso nós teremos que rever o processo”, explicou a delegada.
PROTESTO
Os estudantes que presenciaram o ocorrido e o membro do movimento UNEGRO prometem organizar um protesto a partir das 10 horas deste sábado (15), em frente ao CCSE-UEPA, localizado na travessa Djalma Dutra, no bairro do Telégrafo.
“Vamos fazer um protesto de repúdio a este ato de racismo dentro da UEPA. Também estamos programando uma nova manifestação para a quarta-feira (19), no prédio da Reitoria. Não queremos que isso fique impune”, declarou, indignado, o estudante Paulo de Paula.
O DOL tenta contato com a Universidade do Estado do Pará, para saber o posicionamento oficial da instituição sobre o ocorrido.
Fonte:- http://www.diarioonline.com.br - facebook- Josias souza

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

UEPA - Universidade do Estado Pará em Greve


Uepa aguarda ser informada oficialmente da greve dos professores.

Fachada do prédio da reitoria da Uepa em Belém.
(Foto: Márcio Ferreira/UEPA)
Fachada do prédio da reitoria da Universidade do Estado do Pará (Uepa) em Belém (Foto: Márcio Ferreira/UEPA)     A Universidade do Estado do Pará (Uepa) informou nesta sexta-feira (14), que aguarda ser notificada oficialmente pelo Sindicato dos Professores da Uepa (Sinduepa) sobre a decisão de entrar em greve, tomada em assembleia-geral na noite na última quarta-feira (12). Por enquanto, a Uepa informa que as atividades acadêmicas e administrativas seguiram normalmente nesta quinta-feira (13).
Segundo a Uepa, o funcionamento dos Centros de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) e Naturais e Tecnologia (CCNT) e do Centro Saúde Escola do Marco (CSE) foi normal na capital, não prejudicando o atendimento à população. As atividades administrativas também acorreram dentro da normalidade.
        A universidade informa ainda que, até o momento não haverá alteração nem no calendário acadêmico, nem no dos Processos Seletivos 2013 – Prise e Prosel, cujas provas estão marcadas para os dias 2, 3 e 16 de dezembro. Atividades acadêmicas e administrativas seguiram normalmente.
Instituição diz que não haverá alteração nos Processos Seletivos 2013.
Negociações
As negociações entre a categoria e a Gestão, no dia 12 de setembro foram consideradas satisfatórias, entretanto a assembleia não aceitou o piso salarial proposto pelo Governo do Estado, no valor de R$ 1.451,00. Na reunião, foi assegurada a inclusão de representantes do Sinduepa e do Diretório Central dos Estudantes (DCE) nas discussões sobre a revisão das Leis de Estrutura Organizacional e ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCR) da Universidade e a ampliação do debate, em pelo menos mais seis meses.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Eleições 2012


Por um período de 15 dias antes do pleito eleitoral que definirá o novo gestor de Belém, a partir do próximo dia 22, nenhum candidato, membro de mesa receptora e fiscal de partido poderão ser detidos ou presos. A exceção só acontece se o infrator for pego em flagrante delito. Independente do processo eleitoral, suspensão temporária não garante impunidade a quem possa ter cometido algum delito.
Segundo informou recetemente o procurador regional eleitoral, Igor Nery Figueiredo, o que a lei pretende, com esta determinação, é que não haja interrupção no processo eleitoral. “É exatamente para garantir a própria fluidez do processo eleitoral. Trata-se de pessoas que são fundamentais para a continuidade do processo eleitoral. Mas o código prevê uma exceção, que é em caso de flagrante delito, quando poderá ser detido”, explica, ao citar o Código Eleitoral.

MANDADO
Ainda segundo ele, caso haja um mandado de prisão em nome de algum candidato ou membro de mesa receptora, a detenção poderá acontecer posteriormente ao pleito. “Se houver um mandado de prisão, não se pode cumprir nesse período. O mandado ficará em aberto mas, afastada a previsão após o período eleitoral, o mandado pode ser cumprido normalmente”.
De acordo com o parágrafo segundo do artigo 236 do Código Eleitoral, caso ocorra qualquer prisão, o detido “será imediatamente conduzido à presença do Juiz competente que, se verificar a ilegalidade da detenção, a relaxará e promoverá a responsabilidade do coator”.
Com o mesmo objetivo de garantir o prosseguimento do processo eleitoral, a partir do dia 2 de outubro, nenhum eleitor também poderá ser preso ou detido. A suspensão é válida a partir de cinco dias antes do pleito até 48h depois do encerramento da eleição.
Mesmo dentro do período previsto, o eleitor poderá ser preso caso seja pego em flagrante delito, ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto, segundo determina a legislação eleitoral.


Fonte: DOL

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

4ª Rally da Independência termina em tragédia

Um Joven de 29 anos morre afogado após naufrágio de uma lancha


Por volta das 19 horas da ultima sexta feira (7), próximo à localidade de Torres de Cupijó, uma embarcação virou causando a morte de um jovem de 29 anos participante do Rally da Independência.

O acidente aconteceu quando os participantes do 4º Rally da Independência voltavam da localidade de Torres de Cupijó para Cametá, uma das embarcações que atravessava os participantes até o outro lado do rio, começou a encher de água até naufragar, as motos começaram a afundar e as pessoas entraram em desespero, já era a ultima viagem que concluía a travessia de todos os envolvidos no evento, já estava escuro, isso dificultou as coisas. Segundo um dos passageiros da lancha que naufragou, as botas e a vestimenta podem ter contribuído para que o jovem não conseguisse sobreviver, sendo que ele sabia nadar.

Após o acidente, populares fizeram buscas no local, visto que o jovem  Matheus, conhecido como "BAIXO" não estava entre os que conseguiram nadar até a terra, à noite, a notícia logo chegou á nossa cidade, familiares entraram em desespero, porém o corpo do jovem só foi encontrado por volta das 6h da manhã de hoje (8). A embarcação era uma pequena lancha, nesta viagem 3 motos afundaram e 12 pessoas pessoas sobreviveram.

O Rally da independência iniciou com desfile na avenida, ontem (7), pela manhã, fazendo manifesto e homenagens e teve prosseguimento à tarde, em que todos seguiram até a localidade de Torres de Cupijó, pelo ramal Bom Jesus, lá participaram da tradicional recepção em seguida almoçaram e seguiram para o destino, na volta tudo aconteceu, pois vieram por outro rota, a qual necessitaria atravessar o rio Cupijó para chegar à Cametá.